O dogma da ascensão da Virgem Maria, mãe de Jesus, foi definido pelo Papa Pio XII no ano de 1950. Mas, há relatos sobre o assunto desde o século IV. O controverso Epifânio de Calamina, no Chipre, escreveu que, em sua época, ninguém sabia sobre o desfecho da Virgem. O dogma prega que Ela morreu e, após três dias, seu corpo foi ressuscitado e elevado ao seu.
Vários lugares são associados à esses eventos, a Casa da Virgem em Éfeso, a Abadia da Dormição no Monte Sião em Jerusalem e a Igreja da Assunção da Virgem Maria no sopé do Monte das Oliveiras também em Jerusalém.
Existe a afirmativa que um documento muito antigo chamado "Dormício Virginis" (Dormição da Virgem), atribuído ao apóstolo Tiago, Bispo de Jerusalém, ordena o local do breve sepultamento do corpo da Virgem Maria.
“Nesta manhã, tomai convosco a senhora Maria e andai para fora de Jerusalém, pelo caminho que conduz à cabeceira do vale, além do monte das Oliveiras. Ali existem três grutas: uma larga, externa; depois outra, dentro dessa; e uma pequena câmara interna, com um banco elevado, de argila, na parte leste. Colocai a Bendita sobre aquele banco”.
Acredita-se que desde o século II o local atual, que já foi reformado e reconstruídos várias vezes, é venerado pelas primeiras comunidades judaico-cristãs. Outros documentos também antigos (sec. II a IV) já mencionavam a famosa tumba ao lado do Getsêmani.
A igreja fica aos pés do Monte das Oliveiras, bem ao lado do Jardim e Gruta do Getsêmani, em frente à Igreja de Santo Estevão na porção norte da cidade velha. Está construída sobre a gruta onde uma tradição diz ter sido depositado o corpo da mãe de Jesus, que não suportando a corrupção do pecado foi assunta ao céu.
Assim, por tratar-se de uma gruta, logo na entrada você terá que descer uma longa escadaria. Já no interior da gruta verá uma pequena capela onde está a pedra sobre a qual foi depositado o corpo da Virgem Maria. O local aparenta ser mutíssimo antigo. É cheio de sinais da veneração de peregrinos ao longo dos séculos.
"Dr. Felipe considera que a terra de Israel foi agraciada pelo sobrenatural, pelo natural e pelo humano; é sem-segundo quando se trata de paisagens, história, religião e cultura; e oferece todos esses ingredientes àquele que a descreve, em um caldeirão que vem sido mexido e temperado há milênios por mãos humanas e divinas. Para ele, Israel é uma musa de inspiração que convida à sua contemplação e profusa tradução artística. Ele aceitou o convite."